Ontem (19/10) foi o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, data dedicada à conscientização sobre a doença, à prevenção e ao diagnóstico precoce, sendo o presente mês também conhecido como Outubro Rosa por isso. No Brasil, existe ainda o Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama, celebrado em 27 de novembro.
Nesse contexto, a Secretaria de Saúde (parceira fiel deste jornal) compartilhou uma matéria do Ministério da Saúde que traz importantes informações sobre o tema, como sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.
Você sabia que o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma? Pois é, o câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima dessa idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Existem vários tipos de câncer de mama, sendo que alguns evoluem de forma rápida e outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.
Em relação aos sintomas, o mais comum é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos.
Outros sinais de câncer de mama são: edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor; inversão do mamilo; hiperemia (alteração na circulação sanguínea); descamação ou ulceração do mamilo; secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.
A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.
Em relação ao diagnóstico, um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.
A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia.
Para o tratamento, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.
A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.
Estima-se que, por meio da alimentação, nutrição e atividade física, é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
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